« Isso, isso mesmo, exibe-te para mim! Toca bem nesse caralho duro! »
Ele exibiu-se, ele tocou-se, assisti à sua mão a movimentar-se incansavelmente de cima para baixo, de baixo para cima, acariaciava-se ora suave, ora bruscamente, eu juntava alguma saliva aquela dança que ardia, sob a forma de chamas nos meus olhos. Pude ouvir o seus gemidos a serem abafados e a dispersarem pelo ar, pude ver os seus olhos a fecharem de quando em quando, quem sabe a imaginar-me (quem sabe?). E aquilo excitou-me, ai excitou-me muito. Fiz o mesmo. Deixei-o ver como o meu corpo ondulava, como os meus dedos entravam e saiam, como o meu olhar se fixava no caralho dele, como ele era o meu objecto de desejo.
Chupei, deliciei-me, saboreei, mordisquei, sufoquei, mergulhei nas ondas do seu prazer, lambi, rodopiei. Engoli-o na minha boca devagarinho, fingindo vergonha, depois mais profundamente, à velocidade do seu desejo.
Ele olhou para mim de uma maneira mais do que óbvia, estava louco: « Salta em cima de mim puta! »
Obedeci, afastei as pernas e vi o seu caralho a desaparecer dentro de mim, enterrou-se tão fundo, senti-o apertado, aquecido por mim. Suspirei, prazer. Começei, cavalguei em cima dele, senti os seus dedos nos meus mamilos, a sua língua a percorrer-me enquanto lhe dava prazer. Continuei, batia com força contra ele, encharcada, tocava-lhe nas bolas como se o meu polegar lá desenhasse círculos, gritava, gritava de desejo, de satisfação.
Quando dei por mim estava inclinada sobre uma secretária atafulhada de folhas e o seu corpo chocava contra o meu com investidas que me furavam, me rasgavam, me iam matando aos poucos. Ele segurava nos meus ombros puxava-os para trás, fodia-me como se eu fosse uma cadela e ele estava ali para me possuir. Batia-me, palmadas umas a seguir das outras, gritos, suor. Puxava-me os cabelos para trás, estava a montar-me, a domar-me, eu vibrava, tremia de prazer, um misto de sensações, tanta tesão.
Libertei, vim-me uma, duas três, quatro vezes assim, de mãos apoiadas no chão, de rabo espetado para ele, realmente empinado, de pernas bambas, tonta por me arrombar não só corpo, mas a alma.
« Ajoelha-te, quero me vir nessa tua cara linda »
Ajoelhei, chupei outra vez, senti o sabor da minha cona, gostei, quis mais. Eu bati, ele bateu. Gozou para cima de mim, e eu? Deixei escorrer, delícia...